Toda eleição é difícil. Aliás, cada eleição é uma nova história. No primeiro turno o pleito é um. No segundo turno outro completamente diferente. Além disso, a cada dia uma nova emoção ou decepção. A gente nunca sabe o que é mais sensato para a conquista do voto. É provável que o trabalho, a dignidade, o bom trato com a coisa pública, a experiência, a honestidade e o dinamismo contem pontos para a conquista de um mandato. Dinheiro também, infelizmente. Além disso, precisa estar bem na fotografia. Transitar com boa desenvoltura por lideranças municipais e juntar o maior número possível de pessoas influentes nas cidades e fortalecer a estrutura eleitoral. Nem sempre os atributos têm maior valor. A grana que rola solta neste finalzinho de campanha à vezes elege personagens de caráter duvidoso para legislar causas que sejam do interesse do cidadão. E assim se faz Assembleias e Câmara Federal, que rapidamente se atrelam aos Executivos e se tornam permissíveis ao Poder maior, que centraliza decisões.
Na Assembleia Legislativa de Sergipe haverá mudanças significantes. São cotados para chegar à casa do povo (?) os candidatos José Franco (PDT), Jefferson Andrade (PDT), Robson Viana (PT), Vitor Mandarino (PSC) e Pedrinho Valadares (DEM). Podem voltar Tânia Soares (PCdoB), Maria Mendonça (PSB) e Gilmar Carvalho (PR). Dos que estão devem ficar: Adelson Barreto (PSB), Susana Azevedo (PSC), Zeca da Bomfim (PSC), Angélica Guimarães (PSC), Conceição Vieira (PT), Ana Lúcia (PT), Francisco Gualberto (PT), Arnaldo Bispo (DEM), Venâncio Fonseca (PP), Antônio Passos (DEM), Augusto Bezerra (DEM), Luiz Mittidieri (PSDB), Mardoqueu Bodano (PRB) e Luiz Garibalde (PMDB). As duas vagas restantes devem ser disputadas por João Daniel (PT), João da Graça (PTdoB), Goretti Reis (DEM), Paulinho da Varzinhas (PTdoB), Zezinho Guimarães (PMDB), Gustinho Ribeiro (PV), Anderson Góis (PV) Zé Nilton de Zé de Dona e Jorge Araújo.
Não estou aqui definindo eleição de ninguém, mas a conclusão foi chegada depois de consultar algumas pessoas, que também fazem avaliação do tipo. Evidente que pode ter surpresa e algum nome novo se distinguir. Mas, provavelmente, gira em torno dos nomes citados. Também fica claro que alguns postos na disputa das duas vagas estejam eleitos em lugar de outros que foram indicados como certos. Depois dos algarismos teclados, quando se abre a contagem, ninguém sabe o que sai. O bloco liderado pelo empresário Edvan Amorim mais uma vez fará o maior número de deputados, mas terá força menor do que na legislação anterior. Se Déda for reeleito já encontrará a minoria. Caso João retorne ao Governo, em três meses também terá nome suficiente para fortalecer a governabilidade.
Para a Câmara Federal a disputa parece acirrada. Cinco nomes se destacam com tranquilidade: Rogério Carvalho (PT), André Moura (PSC), Valadares Filho (PSB), Heleno Silva (PRB) e Almeida Lima. Disputam duas vagas: Iran Barbosa (PT), Laércio Oliveira (PR), Márcio Macedo (PT), Fábio Reis (PMDB) e Bosco Costa (PDT). A oposição reelege o deputado federal Mendonça Prado. Trata-se também de uma avaliação ouvindo algumas pessoas e o resultado não deve ser nessa ordem, mas gira em torno desses candidatos, que têm trabalhado bem em suas regiões e já deixam seus municípios com uma boa força eleitoral. Fábio Reis, por exemplo, sai de Lagarto com aproximadamente 18 mil votos e tem eleitores em toda região centro sul. Com a participação aberta de Jackson Barreto em sua campanha, não será difícil chegar lá. Laércio Oliveira também é muito bem cotado. Uma observação: a renovação na Câmara Federal pode ser de 90%. Apenas dois podem voltar: Iran Barbosa (PT) e Mendonça Prado.
Esse é um levantamento dos possíveis candidatos que podem fazer a nova Assembléia Legislativa e a bancada de Sergipe em Brasília... Vamos conferir dia 03 de outubro.
De: Faxaju.com.br
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