O deputado federal e vice-governador eleito, Jackson Barreto (PMDB), disse na manhã de hoje, 18, em entrevista ao Liberdade Sem Censura, que o governador Marcelo Déda (PT) quase teve sua vitória sacrificada por cobrar do seu grupo um apoio incisivo aos senadores eleitos Eduardo Amorim (PSC) e Antônio Carlos Valadares (PSB). Jackson lembra que política se faz com acordos, e que Déda sofreu desgaste ao insistir que os aliados abdicassem de acordos alheios para firmarem compromisso com os dois candidatos ao Senado do bloco.
"O governador Marcelo Déda chegou a colocar em risco sua candidatura quando muitas vezes reuniu o grupo para pedir um compromisso com as candidaturas dos senadores. Isso gerava um desgaste entre os aliados. Então, tanto os senadores ajudaram o governador, quanto o governador ajudou os senadores", disse Jackson contestação os comentários de que Déda teria sido carregado à vitória pelos senadores eleitos, principalmente por Eduardo Amorim e seu grupo.
"O senador Amorim tem afeição com todos os lados da política sergipana, e foi com isso que ele se beneficiou. Agora ninguém da população sai de sua casa para eleger senador, mas, sim, governador", entende Jackson.
Almeida estava com JoãoO polêmico Jackson Barreto também afirmou que o senador Almeida Lima estava com o ex-governador João Alves Filho (DEM). Segundo ele, apesar de Almeida fazer parte da coligação de Déda, ele fez uma negociação com o seu irmão, o ex-prefeito de Nossa Senhora das Dores, José Américo, trocando o apoio à candidatura de Almeida Lima à Câmara Federal pelo apoio a João ao governo do Estado.
"Ficou certo de que Américo trabalharia para ele, apoiaria Almeida, e ele votaria em João", garante Jackson. Ele também disse que seu primo Almeida só foi beneficiado com a vaga na Câmara Federal por sua causa. "Deram o espaço para ele disputar a eleição por minha causa. Graças a mim Almeida tem um mandato", disse Jackson.
O peemedebista também soltou o verbo em relação ao presidente da Câmara de Lagarto, vereador Wilson Fraga de Almeida, o Xexéu (PSDB). Jackson falou que Xexéu tentou enganar o grupo dizendo que estava com Déda, mas fazia campanha para João. "Xexéu é um trairá. Ele fez malandragem. Dizia para Déda que ia votar nele, mas pedia voto para João Alves", criticou ele.
Dor de cotoveloO vice-governador eleito, Jackson Barreto, criticou a oposição por estar afirmando que a reeleição de Déda foi um fracasso, ao destacar que, sob a estrutura do grupo de Amorim, o governador perdeu na capital, onde foi prefeito, em outras cidades cujas lideranças são seus aliados.
"Tudo isso é dor de cotovelo. É tudo euforia da oposição. Porque quando eles chegam em casa lamentam conscientes que ficarão quatros anos como oposição", provocou Jackson. E acrescentou: "João prometeu para tanta gente Secretaria que se ele se elegesse não iria caber, mas nem adiantou".
Texto: Universopolitico.com
Foto: Google.
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