José Carlos Machado fala em recorrer da decisão do TRE, que reduz tempo na televisão e no rádio.
As últimas decisões do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a polêmica criada em torno das coligações DEM, PV e PSDB incomodaram o Democratas. O ex-governador João Alves Filho (DEM), que desembarca ainda hoje em Aracaju, chegando de uma viagem que fez a São Paulo, definirá, ao lado do seu grupo, os passos que serão tomados para o partido não ficar no "prejuízo".
A Corte considerou inoportuna a intervenção da Executiva Nacional do PSDB, que, fora do prazo limite para as convenções partidárias (dia 30), emitiu uma resolução não só proibindo o PSDB de caminhar com o PV em candidaturas independentes, mas também determinando que os tucanos se coligassem ao DEM, que lidera o bloco formado ainda pelo PPS,PP,PTN e PMN. Com a decisão, óbvio, o bloco perdeu o tempo de TV dos tucanos.
De acordo com o deputado federal, e candidato a senador pelo DEM, José Carlos Machado, o partido ainda pensa na possibilidade de recorrer sobre a questão das coligações, junto ao Tribunal Superior Eleitoral. No entanto, o democrata não descarta a possibilidade de a Justiça reaver sua decisão diante do pedido de impugnação de candidatura do PV, feito pela Procuradoria Regional Eleitoral.
"O Democratas estará definindo hoje se vai recorrer da decisão ou não. Mas é importante ressaltar que a Procuradoria Regional Eleitoral já emitiu um pedido de impugnação da candidatura do PV, que dois dias depois do prazo de convenção ainda não sabia com quem iria se coligar. Isso parece brincadeira. Mas está tudo gravado e registrado na imprensa e a PRE tem as cópias", comentou Machado.
Desobediência de AlbanoSegundo um dos líderes do bloco, o candidato a vice-governador Nilson Lima (PPS), o grupo também irá provocar a direção nacional do PSDB sobre o parecer do Tribunal, para que o partido manifestar-se a respeito, pois, segundo ele, a situação é fruto da desobediência do líder dos tucanos em Sergipe, Albano Franco.
"Isso está acontecendo por causa da desobediência de Albano Franco, que não cumpriu o que a Nacional do seu partido determinou. Porque é do interesse do PSDB nacional se coligar com o nosso bloco. O PSDB daqui acabou criando dificuldade para todo mundo. Se ele (Albano) não estivesse desobedecido isso não estaria acontecendo. Então cabe ao PSDB nacional dizer se vai simplesmente aceitar essa desobediência ou se vai revidar", disse Nilson.
Nome da coligação O Tribunal determinou ainda que a coligação de João Alves, "Governador de Verdade", mudasse de nome, alegando ser uma propaganda eleitoral ilícita. Nesta reunião de hoje o grupo também definirá se mudará apenas mudará o nome, ou se irá recorrer. "Isso será decidido com o pessoal da publicidade. Não vejo muito problema. Mas a questão do tempo, João deve chegar até 17 horas para fazermos uma reunião", disse Emmanuel Cacho (PPS), candidato ao Senado pela coligação.
Texto: Universopolitico.com
Foto: Universopolitico.com
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